segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Jamanta


Jamanta, conhecida também por manta ray, é um animal impressionante. A sua elegância é ainda maior que as suas dimensões, os dois factores combinados têm resultado que está à vista.
No oceanário de Lisboa mora um destes animais, da minha visita a esse espaço é o único de que me lembro, tal como quando saí de lá foi o único de que falei. Ele transmite, mais do que qualquer outra criatura daquele espaço, a sensação de estar preso. Tranquilamente voa em redor do tanque, nunca pára e não muda a velocidade, este ser é um autêntico viajante ou pelo menos porta-se como tal.
Em cativeiro parecia sofrer mais do que qualquer outro, parecia mais triste e tudo menos impressionado com os visitantes, deve achar-nos feios e sem graça, o oposto do que vemos numa jamanta. Num tanque cheio de cardumes este animal consegue dar a ideia de estar só, pelo menos de se sentir só, o que o torna ainda mais surpreendente já que em torno desta estrela estão sempre uns pequenos peixes satélite que vivem em simbiose com a jamanta.
Este é sem dúvida o animal mais extraordinário que vi até hoje.

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