domingo, 30 de dezembro de 2007

Fim de 2007

Com o fim do ano dediquei-me a ver melhor o que ando a escrever no blog e não fico muito satisfeito. Para além de algum excesso de corrosibilidade, vejo que só ocasionalmente o que escrevo é claro e vai de encontro ao que pretendia e que muitas vezes deixo passar erros (ao teclar ou ortográficos) devido à pressa ou ao cansaço com que geralmente escrevo.

Pelo menos cumpri o objectivo de ter um fluxo mais ou menos constante e desenvolvi o hábito de escrever no blog. Em 2008, com mais calma, espero manter o nível de actividade mas com textos mais pensados e menos apressados.

Uma boa passagem de ano para todos, espero que continuem a ter paciência para me aturar (assumindo que alguém lê mesmo!).

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O acordo ortográfico

Mais um artigo de Vasco Graça Moura sobre o acordo ortográfico, exemplificando bem que nada de bom resulta do mesmo. Neste artigo fica mais claro que só pessoas que não percebem de política, língua e globalização podem achar positivo este acordo. Só espero que não seja a maioria.


Artigo

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Inverno

Começa hoje a gestação da primavera.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Revolução industrial nos jogos de vídeo



Middleware, aplicações a que os estúdios de jogos, principalmente os europeus e americanos, recorrem para acelerar o processo de desenvolvimento de um jogo. A aplicação mais recente de que tive conhecimento gera automaticamente cidades com base nalguns dados iniciais que o utilizador da ferramenta insere. Cria-se deste modo o universo onde decorrerá o jogo - de uma forma mecânica e muito menos pensada. Evita-se deste modo que sejam pessoas a criar toda a cidade, a pensar em cada pormenor e elemento, gera-se automaticamente aquilo que é um dos pontos fundamentais dos jogos. O resultado provável será um mundo genérico, sem carisma nem personalidade, uma consequência muito frequente do recurso a este tipo de ferramentas.

Cria-se assim de forma mecânica o que antes requeria artífices capazes, produz-se em massa aquilo que devia ser individualizado e pensado ao pormenor e desvirtua-se o trabalho dos artistas que desenhavam os cenários. Em suma, tudo se banaliza graças a ferramentas que nos fazem trabalhar mais depressa e mais barato. Foi assim com a produção em massa e segue-se o mesmo caminho com o desenvolvimento dos jogos, presumo que com enorme prejuízo para os mesmos.

Como sempre a lógica científica nega-nos o prazer do fútil e do ineficiente, as brechas que são tão necessárias para o preenchimento com criatividade. E fazem-se, mais rapidamente e com menos custos, coisas que são melhores e que nos agradam menos.