segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Natal, uma falta de bom senso

Imagine uma mulher de 19 ou 20 anos, oriunda de uma família pobre e que se vê a braços com uma gravidez indesejada. Essa jovem é casada, mas o marido não só é pobre, um mísero carpinteiro, como também não é pai do filho que a mulher carrega, facto que lhe provoca algum transtorno. Vamos chamar-lhes Maria e José, nomes fictícios.

Para uma situação destas que dita o nosso refinamento de civilização superior? Ora vejamos:
- família pobre, não garante o sustendo da criança nem lhe garante um futuro promissor;
- gravidez indesejada numa rapariga praticamente adolescente e casada com um homem que não é pai da criança, elemento que não garante condições harmoniosas para o crescimento da criança.

É bastante óbvio que o filho destes dois, mais de um que de outro, não tem futuro e será um caso perdido. O mais provável é tornar-se um delinquente, um criminoso, acabará os seus dias metido em problemas com a lei, será julgado e condenado.

Neste caso uma insistência por parte de Maria e José, nomes fictícios, em levar a gravidez até ao fim seria uma grande inconsiência, reveladora de um sentimento egoísta em relação à criança que vem ao mundo apenas para sofrer. É um daqueles casos evidentes em que o aborto é a melhor solução.

1 comentário:

usual_suspect disse...

Andas a ficar um bocado sarcastico...