terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Coregamers


Foi adicionado o link para a página Coregamers, dedicada ao movimento cultural dos jogos de vídeo. Acabou de sair uma entrevista a um produtor, Eric Viennot, que se mostra plena em oportunidade pelo tipo de jogo e jogador que este produtor sempre procurou. Pertinente nesta época talhada pela Nintendo e em mudança. Não vou comentar mais a entrevista, o melhor é deslocarem-se à página dos Coregamers. Deixo apenas uma ideia transmitida pelo produtor: a época dourada dos jogos de vídeo virá nas décadas que se avizinham. Uma ideia optimista que eu partilho.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Equívoco

Não estava a par de que na Turquia o véu islâmico não era permitido às mulheres que frequentam a universidade. Aprovou-se agora a revogação de tal prática que não compreende que a laicidade que se promove é a do Estado e não a dos cidadãos. Mas os movimentos anti-religiosos militantes tentam afastar as leis da constituição recorrendo a ela - e ignoram que está presente na mesma o direito de liberdade religiosa. Digo isto sem conhecer a constituição turca mas ciente que ideias como as da sua constituição vêm do movimento moral que os países mais ricos da Europa impuseram e que será o moralmente superior até surgirem nações mais ricas com código diferente.

notícia

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street

Juntem uma lâmina ao pescoço e tudo parece mais intenso! Um musical com lâminas familiares a aproximar-se do seu devido lugar, o pescoço, fazem-nos agarrar à música para fugir aos arrepios. É um golpe de génio, o espectador vê mortes e sangue embalado na música. A mistura transforma as cenas, o som ganha cor e nós, cercados de iguais por todos os lados, não conseguimos resistir ao impeto musical. E, rapidamente, já não importa quem e como morre, quanto sangue jorra, o ambiente é de festa - com facilidade aceitamos como normais as mais bizarras acções. Fomos manipulados pelo som, desejamos que a celebração continue. Gostamos de todos, dos bons - se os houvesse, dos maus, de todos!, pois todos trazem a música gratificante que nos salva de todo aquele sangue. Mas só no fim nos apercebemos de como gostamos de todos e sentimos o conforto no desenlace da história de homens que vivem dos seus impulsos.

A imagem não nos distrai, o câmara é como uma coreógrafa, temos aqui uma perfeita fusão de som e imagem em que nenhuma das partes consegue existir de modo independente. Um filme extraordinário para aqueles que se deixam guiar numa sala de cinema.

link

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Rome - Discurso de Cícero

É divertido ouvir este discurso. De que acusariam Cícero se nos dias de hoje fizesse um discurso destes? Provavelmente algo do género do que dizem de Francisco Louçã.
E, mais divertido ainda, seria tal discurso apropriado?